O lendário cogumelo lingzhi tem demonstrado que tem outra potencial função terapéutica: atrasar o progresso da doença de Alzheimer.
Lingzhi (Ganoderma lucidum), ou reishi em japonés, é um cogumelo medicinal usado clínicamente em muitos países asiáticos para promover a saúde e a longevidade.
Segundo os investigadores da Universidade de Hong Kong, a degeneração sináptica é a chave da neurodegeneração na doença de Alzheimer. Estudos recentes demonstraram a perda de proteínas da densidade sináptica em cada neurónio individual durante a progressão da doença de Alzheimer. Informou-se recentemente que os β-amiloides podiam causar disfunção sináptica e contribuir para a patología de Alzheimer.
A doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva e a causa mais comum de demência nos idosos. A neuropatología da doença de Alzheimer caracteriza-se pelo depósito extracelular das placas amiloides e emaranhados neurofibrilares intraneuronais no cerebro, e mais tarde pela perda de neurónios e os seus processos.
A doença de Alzheimer manifiesta-se através do depósito excessivo del péptido β-amiloide (β-AP) no sistema nervoso central. A detiorização cognitiva parece estar mais estreitamente correlacionada com a perda dos neurónios e respetivos processos neuronais.
Neste estudo, os investigadores de Hong Kong informaram que o extracto aquoso de lingzhi atenuou significativamente a Ap-synaptotoxicity induzida pela preservação da proteína da densidade sináptica, sinaptofisina.
O que é sinaptofisina?
Sinaptofisina é uma glicoproteína das vesículas sinápticas com quatro dominios transmembranais. Está presente nas células neuroendocrinas e em quase todos os neurónios no cérebro e medula espinal que participam na transmissão sináptica. Atua como um marcador para os tumores neuroendocrinos.
Em conjunto, os resultados demonstram uma hipótese de que o cogumelo anti-envelhecimiento lingzhi pode prevenir os efeitos perjudiciais da toxina Ap na doença de Alzheimer.